20070113

doloridas dormências em dilatantes e díspares dores d.
a minha espera vejo a tua volta
os espinhos ácidos; e não danças mais
terá minha barba crescido tanto assim [?] que faz tua face de nada que por vezes pousa uma cigarra
que não faz mexer nem tocar
muito menos a pálpebra cortada por mim
tesoura descuidada
eu gostaria de entender a ferrugem debaixo de tua língua
cuido de feras que por vezes mutilam-me por essa cousa que chamam lágrima
pelo mar
sonoridade dos soluços, solavancos desassossegados, às sombras das minhas salinas.

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