não preciso ver as costuras dos meus dedos para entender o que se passa, pois minhas mãos não tremem o suficiente quanto os meus tornozelos
não sei o que faço que desando tudo
sem voltar ou descaminhar
aborreço os movimentos
pulo em falso sem cair
durante o rodopiar do pingos
são poças de tintas
são desenhos e meus braços
são tremeliques e respirações ao naufragar o que chamo de vontade
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